Coronavírus, vacina, meio ambiente...

Os erros (ou convicções) do passado, com certeza vão ser pagos lá na frente

O caos em que se encontra o sistema de saúde no momento, não é responsabilidade exclusiva dos governantes. Nós, os cidadãos, temos parte nisso. São nossos erros recentes que colaboraram para este momento difícil. Foi quando ignoramos o alerta de distanciamento e nos aglomeramos na praia, shopping e festinhas caseiras sem os devidos cuidados e prevenções. Também quando não cumprimos a quarentena indicada para casos suspeitos e confirmados do coronavírus, que é uma doença invisível e inesperada.
Quem não cumpriu as regras para evitar a disseminação da doença, também desrespeitou os profissionais de saúde que estão há um ano na linha de frente de combate à pandemia. Eles estão cansados, no limite das suas forças, mas mantêm o trabalho, fiéis ao juramento profissional. Além disso, as pessoas que descumpriram as normas não têm o direito, agora, de reclamar se ele próprio ou um familiar está na fila da UTI e for ultrapassado por outro paciente, por critérios clínicos.
Assim como pagamos hoje na saúde pública por erros recentes, no meio ambiente não é diferente. Desrespeitamos o meio ambiente ao não separar o lixo, ao jogar resíduos em matas e córregos, etc. Por isso, não se pode reclamar da escassez de água, da poluição da cascata, etc.
E sobre vacinar-se ou não?
Essa é uma questão que segue na mesma linha. Quando elas estiverem disponíveis, podemos nos vacinar ou não. É uma opção pessoal que pode ocasionar efeitos mais adiante, como contrair a doença, por exemplo. Mas é importante que a convicção de não se vacinar agora deve ser mantida lá na frente quando você for impedido de assumir um emprego ou de viajar para um país onde o ingresso é permitido apenas aos vacinados. Como já acontece com a obrigatoriedade da vacina da febre amarela em alguns países.
E por aí vai… Cuidando da gente, cuidamos de todos.

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