Publicado em: segunda, 21 de junho de 2021 às 19:50
Inaugurado centro de acolhimento às mulheres, em Gramado
Município também adere à Campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica
“Quando uma mulher morre, morre toda a família”. A afirmação é da desembargadora Tânia Regina Silva Reckziegel , conselheira do CNJ – Conselho Nacional de Justiça, manifestada durante a cerimônia de inauguração do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) de Gramado, na tarde de sexta-feira (18). No evento foi assinada a adesão de Gramado à campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica da AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros e CNJ,
O CRAM será vinculado ao Gabinete da Primeira-Dama e funcionará na Rua São Pedro, 85. O Centro será um espaço destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência, proporcionando atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher.
Durante o evento, o prefeito Nestor Tissot anunciou a construção de uma casa de acolhimento para mulheres no município. Para isso, o deputado federal Jerônimo Goergen garantiu uma emenda parlamentar no valor de R$ 500 mil para a obra.
Campanha Sinal Vermelho
Além da inauguração do CRAM, ocorreu a assinatura da adesão de Gramado à campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica, que tem como proposta um ato simples, mas que pode salvar vidas. Com um “X” vermelho desenhado na palma de uma das mãos, as vítimas podem contar com o apoio de atendentes em estabelecimentos comerciais e órgãos públicos de todo o país. Ao se depararem com este gesto e sinal, os atendentes podem imediatamente acionar as autoridades policiais.
Participaram da cerimônia o prefeito Nestor Tissot; o vice-prefeito Luia Barbacovi; a primeira-dama, Jandira Tissot; deputado federal Jerônimo Goergen; Maria Cristiana Simões Amorim Ziouvam, procuradora regional da República e supervisora da Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do CNJ; desembargadora Tânia Regina Silva Reckziegel, conselheira do CNJ; e Renata Gil de Alcântara Videira, presidente da Associação Nacional dos Magistrados Brasileiros.