Blog Ilton Muller

A concessão do Teatro Municipal de Canela 

“A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte...”


Recentemente a Prefeitura de Canela divulgou o edital de concorrência pública do Teatro Municipal e no entorno.
O valor embora expressivo – dez milhões de reais – se diluído nos vinte e cinco anos de exploração do complexo, a meu ver, não representam o potencial de arrecadação que poderá ser auferido desde que passada a pandemia. São áreas no entorno que poderão ser exploradas como praças de alimentação, e outras modelagens de recreação infantil .
Não sou contrário às participações público-privadas saudáveis e que contemplem a criação de postos de trabalho, incentivo à cultura e cuidados com o meio ambiente, estas foram levadas em conta no edital desde que fiscalizadas adequadamente pelo poder público. Aliás o edital - se levado a cabo – poderá ter êxito não só pela comunidade que irá desfrutar, mas principalmente se capitaneado pela iniciativa privada séria e não pelos mesmos participes que se tem visto nas parcerias Brasil afora. 
Não gostaríamos de ver reprisado aqueles antigos filmes de faroeste americano onde o guarda de trânsito que multava era o mesmo que julgava o infrator, onde o bombeiro era o mesmo que botava fogo no circo...
Lembremos da saudosa e querida Eva Sopher, idealista e grande produtora cultural que foi convidada a assumir a reconstrução do Theatro São Pedro em 1975, que estava interditado há dois anos devido às precárias condições de segurança e ao mau estado de conservação. Todos, independentemente de partido, a reconheciam, pois como dizia: “O mais importante é a obra , não a gente...”

Tags:Coluna Luciano JacobiOpinião

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